quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

MAU-OLHADO, MAL DE INVEJA, AMARRAÇÕES, E OUTROS FEITIÇOS REALIZADOS À DISTÂNCIA – A SUA CURA



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Jesus passou por esta vida fazendo o Bem e curando todos os que haviam caído nas malhas do Mal, porque Deus estava com Ele (Act 18, 2), e terá dito: “Já vos não falarei muito, pois vem o príncipe do mundo; contra mim, ele nada pode (Jo 14, 30)

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É crença do povo, que as feiticeiras têm o poder de causar a doença e a morte, por transferência de um feitiço específico para um objecto ou para uma pessoa, de que são passíveis de mau-olhado, mal de inveja, amarrações e outros feitiços lançados à distância.

Parece-me estar a olhar para vós enquanto estais a ler este texto, vendo no vosso rosto a expectativa de conhecimento de uma cura tão espectacular quanto o feitiço que julgais que vos tenha sido lançado.

Mas onde não há enfermidade, não há necessidade de cura.

Vós sois a própria enfermidade. As vossas superstições, medos e crenças sugestionam-vos e fazem-vos padecer do que não padeceis. A cura está em vós mesmos.
Pobres criaturas. Não há nada – para além do envenenamento - que vos possa atingir. Ninguém tem o poder de vos fazer mal pelo espírito. É o vosso próprio espírito que vos condena e faz penar.

Deixem que vos dê um ou dois exemplos compreensíveis por crianças – asseguro-vos.
Se o mau-olhado ou o mal de inveja nos atingisse, então, todos nós estaríamos seriamente doentes ou mortos. O mundo seria um hospital gigantesco sem médicos nem enfermeiros, com um necrotério sobrelotado.
Se os rituais de doença ou morte tivessem eficácia, teriam sido necessários tantos milhões de dólares e homens no terreno para que os EUA capturassem e assassinassem Bin Laden? E logo a Presidência dos EUA, capaz de juntar à mesma hora e no mesmo pavilhão 100.000 “bruxos”, para com uma força digna desse nome executar o “trabalho”.
E Bush onde estaria neste momento? 
E tantos outros indesejáveis, como terroristas procurados por actos hediondos?
E os inimigos dos poderosos, com uma capacidade financeira idónea à contratação de quantos feiticeiros lhes aprouver? 

Para além destes exemplos elucidativos, vós que sois cristãos, tendes fraca fé. Como podeis renegar o poder, amor e protecção do vosso Deus? 
Se vos acreditásseis em Cristo, no seu Amor e misericórdia, não hesitaríeis em desafiar todos os magos do mal, provando ao mundo, que sem envenenamento, não pode haver dano e que o poder das trevas nada pode contra vós por via da Sua protecção.
Então, cristãos, que temeis?
- Não temais!

O mal retorna sempre ao doador como a flecha ao atirador. 

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Santa Teresa de Ávila no seu livro Castelo Interior
(O MISTICISMO CRISTÃO - SANTA TERESA DE ÁVILA – O CASTELO INTERIOR -)
faz uma advertência às irmãs, que prosseguem o caminho da união com Deus, de dois perigos:
- em primeiro lugar, “algumas, de muita penitência, oração e vigílias e ainda sem isto, são fracas de compleição; em tendo algum consolo, sujeita-as o natural; e, como sentem algum contento interior e quebrantamento exterior e uma fraqueza, quando há um sono a que chamam espiritual, que é um pouco mais do que fica dito, parece-lhes que é igual ao outro e deixam-se embevecer. E, quanto mais a isso se entregam, mais se embevecem, porque se enfraquece mais a natureza e, a seu juízo, lhes parece arroubamento; e chamo-lhe eu pasmaceira, pois não é outra coisa senão estar ali perdendo tempo e gastando a saúde”;
- por outro lado, existem outras, “tão fracas de cabeça e férteis de imaginação, que lhes parece ver tudo quanto pensam”.

Ora, estas advertências, podem ser aplicadas por analogia aos que se acreditam no mau-olhado, mal de inveja, amarrações, e outros feitiços “lançados” à distância. A primeira advertência também tem aplicação no que toca a algumas curandeiras que vão enfraquecendo progressivamente, enquanto se convencem da existência de poderes sobrenaturais, que mais não são do que sinais e sintomas patológicos.
Alguns, de fraca compleição, vivendo obsessivamente no convencimento de que estão a ser acossados por feitiços, quanto mais a isso se entregam mais enfraquecem física e psiquicamente, entregando-se à falsa crença.
Outros, “são tão fracos de cabeça e férteis de imaginação”, que tudo o que temem lhes acontece.

Temos também por certo, de que o recurso às artes divinatórias, 
"Artes Divinatórias, Prática e Crítica"
pode causar transtornos de indução e dependência tóxica, em indivíduos mais sensíveis, ignorantes e sugestionáveis.  



JOSÉ MARIA ALVES

(BLOGUE PESSOAL)

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