quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

O ESPIRITISMO



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É no Brasil que o Espiritismo tem um grande número de adeptos – daí a nossa curta alusão ao mesmo.
Muitos dizem-se católicos, e tanto ouvem missa nas Igrejas como frequentam as sessões espíritas de um qualquer grupo.

Já vimos que A Igreja condena a prática do espiritismo, em especial a do denominado baixo espiritismo – “O espiritismo implica muitas vezes práticas divinatórias ou mágicas; por isso a Igreja adverte os fiéis para que se acautelem. O recurso às medicinas ditas tradicionais não legitima, nem a invocação dos poderes malignos, nem a exploração da credulidade alheia” (Cat 2117). 
“Não vos volteis para os espíritos dos mortos nem consulteis os adivinhos; não vos contamineis com isso. Eu sou o senhor vosso Deus (Lev. 19, 31).

O Espiritismo é um conjunto de princípios, que foram revelados pelo Espírito Superior e constam dos escritos de Allan Kardec (1804 - 1869). Para esta religião, ou seita, se assim se quiser, Jesus não é Deus, mas um seu enviado e a Bíblia não é um livro inspirado; se o fosse não poderia ser posta em causa a divindade de Jesus, com a mesma natureza do Pai, em comunhão com o Espírito Santo.

Diga-se desde já, que cristianismo e espiritismo não são coligáveis. 
No túmulo de Alan Kardec pode ler-se: “nascer, morrer, renascer e progredir sempre, é a lei”.

O Espiritismo é adepto da reencarnação e não da ressurreição. A Igreja Católica ensina (Heb 9, 27) que apenas morremos uma vez, e que no fim dos tempos iremos ressuscitar à imagem do que aconteceu com Cristo.
“A morte é o fim da peregrinação terrena do homem, do tempo da graça e da misericórdia que Deus lhe oferece para realizar a sua vida terrena segundo o plano divino e para decidir o seu destino último. Quando acabar «a nossa vida sobre a Terra, que é só uma» (Lumen Gentium 48), não voltaremos a outras vidas terrestres. «Os homens morrem uma só vez». Não existe reencarnação depois da morte” (Cat 1013).
Na morte, Deus chama o homem a Si (Cat 1011). A alma separa-se do corpo – só voltando a unir-se ao mesmo na restituição da vida incorruptível que ocorrerá com a Ressurreição – e sobe aos Céus para junto do seu Amado, ou morrendo em pecado mortal, que é o mesmo que morrer separado d’Ele para todo o sempre, desce de imediato ao Inferno onde sofre as penas deste, sendo a mais importante a eterna separação de Deus (Cat 1033-1037), saindo em qualquer dos casos desta Terra, não ficando por aí a vaguear como vagabundo ou sem-abrigo.  

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Há ainda a considerar a existência de um espiritismo com os seus princípios adulterados e que se assemelha à magia negra. 



JOSÉ MARIA ALVES

(BLOGUE PESSOAL)

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